A doença, autoimune e rara, não tem causa conhecida e pode atingir o pulmão, os rins ou as vias aéreas superiores.
Apesar de ser mais comum em pessoas de 40 a 50 anos, a granulomatose não possui grupo de risco. "Não há nada que possa predizer a existência da doença", explica o pneumatologista da Santa Casa de São Paulo Roberto Stirbulov.
Os sintomas variam dependendo do órgão atingido. "Se for o pulmão, a pessoa tem tosse, falta de ar, escarro com sangue. Nos rins, o quadro é semelhante à insuficiência renal", explica.
O tratamento é feito à base de imunossupressores e dura no mínimo um ano. "É grave, difícil de tratar, pode ser controlada ou se tornar crônica e até matar", diz o especialista.
Em torno de 70% dos pacientes respondem bem aos medicamentos. Pacientes com suspeita devem procurar um pneumologista, reumatologista ou nefrologista.
Fonte: Folha de São Paulo
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