domingo, 19 de agosto de 2012

Imagem de microscópio do Vírus
  A(H1N1)

CUIDADO, DIFICULDADE PARA RESPIRAR ÀS VEZES É SINTOMA DA GRIPE A (H1N1)

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, até 12 de julho houve, em todo o Brasil, 1449 casos da síndrome respiratória aguda grave e 159 mortes em conseqüência da gripe A(H1N1). A OMS, aliás, alertou para o risco de ocorrer pandemia da doença de novo este ano. Se você tiver gripe e apresentar dificuldade para respirar, vá logo a um pronto-socorro.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um alerta aos organismos de saúde, em especial do Hemisfério Sul, onde é inverno, para o risco de haver pandemia da gripe A(H1N1) também neste ano. Pandemia quer dizer “grande número de casos de uma doença infecciosa em muitos países ao mesmo tempo”. Ocorre quando aparece um subtipo novo do vírus influenza. Nessa situação, como toda a população é suscetível, existe uma rápida disseminação do microrganismo. A gripe A(H1N1), você s abe, surgiu no México em 2009. O subtipo do vírus influenza denominado A(H1N1) foi responsável pela pandemia de gripe registrada naquele ano. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos, a OMS declarou a pandemia como encerrada.
Para você ter uma idéia da situação atual, somente no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, até o dia 12 de julho último foram registrados 1449 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com  159 mortes, em conseqüência da gripe A(H1N1).
As gripes ocorrem o ano inteiro, claro. Mas são mais comuns no inverno, pois as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a contaminação pelo  vírus influenza. O ideal é prevenir-se. Pode-se evitar a contaminação pelo vírus, em especial do tipo A(H1N1), com algumas atitudes básicas. Vacine-se contra a gripe, que confere proteção também para o A(H1N1). Pode  ser tomada de graça nas unidades básicas de saúde pelas pessoas suscetíveis a desenvolver quadros mais graves, como idosos a partir de 60 anos; crianças com menos de 2 anos; imunodeprimidos; grávidas; e portadores de doenças crônicas como diabetes, asma, artrose, doenças do coração (com exceção dos hipertensos), dos rins, dos pulmões e do fígado.
Também é importante evitar aglomerações, lavar as mãos com água e sabão e/ou higienizá-las com álcool gel várias vezes ao dia, sobretudo ao sair de situações de risco, como transportes públicos e hospitais; não levar as mãos aos olhos, boca e nariz após ter tocado em objetos de uso coletivos; manter a casa limpa e abrir as janelas diariamente para arejá-la; alimentar-se de maneira saudável; tomar ao menos 2 litros de líquidos  todo dia; e praticar atividades físicas regularmente.
Se você está com sintomas de gripe, procure não freqüentar locais públicos, para não contaminar  outras pessoas. Se está gripado, tenha sempre à mão um lenço, para cobrir a boca ao tossir ou espirrar.
Os sintomas iniciais da gripe A(H1N1) são os mesmos das comum: febre, tosse e coriza. A diferença é que, no citado grupo de pessoas com as defesas orgânicas debilitadas, pode evoluir para a síndrome respiratória aguda grave.
A gripe comum atinge, sobretudo as vias aéreas superiores (nariz, ouvido, garganta e  laringe).
Naquelas pessoas, o vírus pode atacar também as vias aéreas inferiores (brônquios e pulmões), inflamá-las, levar à perda da capacidade respiratória e até matar por deficiência na oxigenação do sangue.
Nesta é poça de inverno, portanto, quando há casos de gripe A(H1N1) no Brasil, pessoas com febre alta persistente e dificuldade para respirar devem ir ou ser levadas ao serviço de emergência de um hospital. Caso seja preciso, ficam internadas para o controle dos sintomas e o tratamento com remédio específico. Fazem também exame da secreção nasofaríngea para confirmar se se trata mesmo da gripe A(H1N1).

Fonte: Revista Caras, Cláudia Afonso Binelli é médica infectologista do Hospital São Camilo – Unidade Pompéia, na capital  paulista.


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