Imagem de microscópio do Vírus
A(H1N1)
CUIDADO, DIFICULDADE PARA RESPIRAR ÀS
VEZES É SINTOMA DA GRIPE A (H1N1)
Segundo a Secretaria de Vigilância em
Saúde, do Ministério da Saúde, até 12 de julho houve, em todo o Brasil, 1449
casos da síndrome respiratória aguda grave e 159 mortes em conseqüência da
gripe A(H1N1). A OMS, aliás, alertou para o risco de ocorrer pandemia da doença
de novo este ano. Se você tiver gripe e apresentar dificuldade para respirar,
vá logo a um pronto-socorro.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um alerta aos organismos de
saúde, em especial do Hemisfério Sul, onde é inverno, para o risco de haver
pandemia da gripe A(H1N1) também neste ano. Pandemia quer dizer “grande número
de casos de uma doença infecciosa em muitos países ao mesmo tempo”. Ocorre
quando aparece um subtipo novo do vírus influenza. Nessa situação, como toda a
população é suscetível, existe uma rápida disseminação do microrganismo. A
gripe A(H1N1), você s abe, surgiu no México em 2009. O subtipo do vírus
influenza denominado A(H1N1) foi responsável pela pandemia de gripe registrada
naquele ano. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos, a OMS
declarou a pandemia como encerrada.
Para
você ter uma idéia da situação atual, somente no Brasil, segundo o Ministério
da Saúde, até o dia 12 de julho último foram registrados 1449 casos de síndrome
respiratória aguda grave (SRAG), com 159
mortes, em conseqüência da gripe A(H1N1).
As
gripes ocorrem o ano inteiro, claro. Mas são mais comuns no inverno, pois as
pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a contaminação
pelo vírus influenza. O ideal é
prevenir-se. Pode-se evitar a contaminação pelo vírus, em especial do tipo
A(H1N1), com algumas atitudes básicas. Vacine-se contra a gripe, que confere
proteção também para o A(H1N1). Pode ser
tomada de graça nas unidades básicas de saúde pelas pessoas suscetíveis a
desenvolver quadros mais graves, como idosos a partir de 60 anos; crianças com
menos de 2 anos; imunodeprimidos; grávidas; e portadores de doenças crônicas
como diabetes, asma, artrose, doenças do coração (com exceção dos hipertensos),
dos rins, dos pulmões e do fígado.
Também
é importante evitar aglomerações, lavar as mãos com água e sabão e/ou
higienizá-las com álcool gel várias vezes ao dia, sobretudo ao sair de situações
de risco, como transportes públicos e hospitais; não levar as mãos aos olhos,
boca e nariz após ter tocado em objetos de uso coletivos; manter a casa limpa e
abrir as janelas diariamente para arejá-la; alimentar-se de maneira saudável;
tomar ao menos 2 litros de líquidos todo
dia; e praticar atividades físicas regularmente.
Se
você está com sintomas de gripe, procure não freqüentar locais públicos, para
não contaminar outras pessoas. Se está
gripado, tenha sempre à mão um lenço, para cobrir a boca ao tossir ou espirrar.
Os
sintomas iniciais da gripe A(H1N1) são os mesmos das comum: febre, tosse e
coriza. A diferença é que, no citado grupo de pessoas com as defesas orgânicas
debilitadas, pode evoluir para a síndrome respiratória aguda grave.
A
gripe comum atinge, sobretudo as vias aéreas superiores (nariz, ouvido,
garganta e laringe).
Naquelas
pessoas, o vírus pode atacar também as vias aéreas inferiores (brônquios e
pulmões), inflamá-las, levar à perda da capacidade respiratória e até matar por
deficiência na oxigenação do sangue.
Nesta
é poça de inverno, portanto, quando há casos de gripe A(H1N1) no Brasil,
pessoas com febre alta persistente e dificuldade para respirar devem ir ou ser
levadas ao serviço de emergência de um hospital. Caso seja preciso, ficam
internadas para o controle dos sintomas e o tratamento com remédio específico.
Fazem também exame da secreção nasofaríngea para confirmar se se trata mesmo da
gripe A(H1N1).
Fonte: Revista Caras, Cláudia
Afonso Binelli é médica infectologista do Hospital São Camilo – Unidade
Pompéia, na capital paulista.
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