Por Odiosvaldo Vigas
Todos os olhares e decisões políticas devem estar voltados para Salvador, com o intuito de beneficiar nossa cidade. Se todas as oligarquias políticas se unirem em prol da capital baiana, a cidade crescerá e beneficiará a população com melhorias na educação, saúde, segurança e infraestrutura.
Fato é que as picuinhas políticas e partidárias estão engessando Salvador. Ao invés de se trabalhar com foco nas melhorias para a cidade, muitos homens públicos voltam suas atividades para aspectos particulares de sua gestão e pouco é feito para suprir as deficiências de Salvador.
Se todos os gestores municipais e estaduais, independente de seus respectivos partidos políticos, trabalharem unidos em prol de nossa cidade, será possível oferecer uma educação pública de qualidade aos jovens, dispor de mais profissionais e melhor atendimento na saúde publica, aumentar o numero de profissionais e qualificá-los para oferecer segurança à população, além de executar obras de grande importância para a cidade. Posso assim dizer, que o trabalho em equipe terá melhores resultados.
Afinal, um gestor consegue tapar um buraco, mas todos juntos com certeza conseguirão construir uma estrada.
Em 1997, o Pacto de Moncloa possibilitou que a Espanha se reerguesse. Envolta por uma crescente briga política após se livrar do ditador Francisco Franco, o país era pobre e tinha uma inflação de 40% ao mês. As brigas políticas engessavam o crescimento da Espanha e impossibilitava o país de sair da zona de pobreza.
Mas diante dos problemas, os líderes entraram num consenso em beneficio do país e assinaram o Pacto de Moncloa com o objetivo comum de superar a crise e fazer o país crescer. A iniciativa deu certo.
A Região Metropolitana da Salvador (RMS) engloba, hoje, 12 municípios e deve também ser pensada junto à capital, já que todos estão interligados. Afinal, cidadãos soteropolitanos trabalham na Grande Salvador e cidadãos dos outros municípios executam suas atividades profissionais e educacionais na capital baiana.
É fundamental neutralizar as guerras de egos diante das discussões de interesse público para que Salvador e a Região Metropolitana sejam presenteadas com saldos positivos proveniente do trabalho coletivo dos gestores dos poderes Executivo e Legislativo.
Todos unidos em prol do Pacto por amor a Salvador de 463 anos, que tem como objetivo possibilitar que a cidade cresça e que a população desfrute de melhorias na educação, na saúde, segurança e infraestrutura.
Parabéns pelo seu aniversário e vida longa, Salvador.
Estamos de olho: Conselheiro Figueiredo
ResponderExcluirretoma visitas as Unidades de Saúde
“Que moral tem a SMS para está fazendo certas exigências? Se nem saco de lixo tem nas unidades!”
O Conselheiro Figueiredo retornou na unidade do 7º Centro de Saúde, Professor José Mariane, localizado no Distrito de Itapuã. Na ocasião observou mais uma vez os atendimentos da unidade e conversou com os usuários que ainda reclamam muito da demora dos atendimentos. A espera até para fazer curativo é longa, às 9h ninguém foi atendido, visto que nenhuma sala estava limpa neste horário.
“Segundo a gerente Tiana Alfaia, a empresa de limpeza está sem receber os salários há 3 meses e só tem algumas em forma de rodízio, e que no momento só tem uma funcionária de limpeza, que por está sendo ajudada pelos funcionários da casa, com cestas básicas para amenizar a situação financeira e de alimentação na suas residências, colaboram para que se possa manter o mínimo de limpeza da unidade”, comentou Figueiredo.
Mas este não é o único problema enfrentado pela gestão da unidade, outro agravante está atrelado as marcações, e de forma especial, as marcações da demanda aberta pelo sistema informatizado pela regulação. A funcionária do NGI, Gabriela Cristina Alves, explica que no sistema informatizado aparecem as especialidades que estão disponíveis em toda capital. “Mas você não tem a quantidade de vagas disponíveis no sistema, ou seja, na mesma hora que você diz que tem a vaga pra tal especialidade e vai marcar pode sumir o nome na tela e essa vaga não mais existe! Aí cria uma situação incompressível para o usuário que levantou as madrugadas e foi dito que tinha a vaga, mas na hora que chega a vez dele, para marcar a vaga some. Porque outra unidade que está interligada nesse sistema já pegou aquela vaga por ter uma internet mais rápida e mais eficiente, criando uma situação desconfortável para ambas as partes, servidores e usuários”, detalhou Gabriela.
A gerente citou ainda a falta de espaço para o atendimento, para ela a assistência pode vir a ser de forma “mais humanizada”. Em conversa com o conselheiro Figueiredo ela afirma que na maioria das vezes cria-se "jeitinhos" para poder atender melhor aos usuários da unidade. O Conselheiro foi bem taxativo, para ele a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) está brincando de fazer saúde em Salvador. “Para com isso! Existe uma demanda de cobranças acirradas em cima dos servidores, quando nem mesmo a secretaria cumpre com suas obrigações ao pé da letra”, indignou-se Figueiredo.
Para o membro do CMS, Lázaro Figueiredo a situação está muito complicada, não foi possível detectar avanços nesta nova visita a unidade de saúde. “ ‘DIREITO TEM, QUEM DIREITO ANDA’, que moral tem a SMS para está fazendo certas exigências? Se nem saco de lixo tem nas unidades!” A gerente questiona: “como pode uma unidade de referência em tuberculose, hanseníase e hipertensão suportar uma carga dessa?”, ressaltou a gestora. Diante de tanto transtorno, ainda chegam ônibus lotados do município de Simões Filho para fazer marcação na demanda aberta do sistema.
Secretaria de Comunicação
Priscila Bastos
DRT 3881