O vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) parabenizou a Prefeitura do Salvador pela rapidez na recuperação da laje do boxe que desabou no Mercado de Itapuã no final do mês passado. Preocupado com a situação, ele chegou a sugerir a criação de uma bolsa auxílio para os trabalhadores que ficaram impossibilitados de trabalhar.
Contudo, Odiosvaldo chama atenção para a necessidade de uma ampla reforma no mercado. E foi neste sentido que ele apresentou no ano passado a Emenda nº 69 ao Projeto de Lei Orçamentária Anual do Executivo para o ano 2012. Na emenda ele pediu “recuperação e reforma do Mercado Municipal de Itapuã”.
Porém, a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara deu parecer de rejeição à emenda pelo fato de ela “pretender incluir ações não previstas no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, além de propor uso de recursos indevidos”, segundo o colegiado.
Diante do acontecimento do Mercado de Itapuã e da negativa com relação à Emenda 69, Odiosvaldo Vigas vai propor projeto de lei pedindo a inclusão do prazo de validade das vistorias de todos os prédios públicos e privados de Salvador nos seus respectivos carnês de IPTU.
O pedetista alerta ainda para o não cumprimento da Lei Municipal nº 5.907/2001 por parte da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). A legislação prevê que o órgão faça a fiscalização periódica das construções da capital baiana a fim de aprovar ou não a renovação do Alvará Habite-se, que permite moradia e/ou ocupações prediais para fins comerciais.
Ciente da dificuldade de equipamento e de pessoal que a Sucom dispõe, Odiosvaldo propõe que a Prefeitura realize licitações públicas com objetivo de firmar parcerias com as universidades soteropolitanas.
“Houve este desabamento no Mercado de Itapuã e isso é um alerta para a gestão municipal porque a fiscalização rotineira dos equipamentos públicos e privados de Salvador precisa acontecer regularmente. Temos que ter cuidado para não acontecer tragédias como a do Rio de Janeiro, onde desabou um prédio de nove andares (há dois meses)”, justifica o vereador.
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